Espécie endêmica do Brasil (Flora do Brasil 2020 em construção, 2019), com ocorrência nos estados do RIO DE JANEIRO, municípios de Duque de Caxias (Braga 3994), Guapimirim (Burchell 2543), Magé (Nadruz 1980), Miguel Pereira (Junior 19), Nova Iguaçu (Bruniera 717), Paraty (Melo 51), Silva Jardim (Martinelli 2862); SÃO PAULO, municípios de Caraguatatuba (Stefani s.n.), Ubatuba (Pedroni 1058).
Árvore de até 10 m, endêmica do Brasil (Flora do Brasil 2020 em construção, 2019). Foi documentada em Floresta Ombrófila associada a Mata Atlântica nos estados do Rio de Janeiro e São Paulo. Apresenta distribuição restrita à fitofisionomia florestal severamente fragmentada, EOO= 8444 km² e seis situações de ameaça, de acordo com a concentração de registros de coleta disponíveis para cada região geográfica de ocorrência. Apesar de localmente abundante a rara, dependendo da localidade (Martin-Gajardo e Morellato, 2003; Prata et al., 2011), e protegida por Unidades de Conservação bem estabelecidas, sabe-se que perda de habitat como consequência do desmatamento pelo desenvolvimento urbano, mineração, agricultura e pecuária representa a maior causa de redução na biodiversidade da Mata Atlântica. Estima-se que restem apenas entre 11,4% a 16% da vegetação original deste hotspot, e cerca de 42% da área florestal total é representada por fragmentos menores que 250 ha (Ribeiro et al., 2009). Os centros urbanos mais populosos do Brasil e os maiores centros industriais e de silvicultura encontram-se na área original de distribuição da espécie (Critical Ecosystem Partnership Fund, 2001). Assim, infere-se declínio contínuo em qualidade e extensão de habitat. Diante desse cenário, R. vellerea foi considerada "Vulnerável" (VU) a extinção neste momento. É necessário a condução de estudos genéticos para compreender a dinâmica populacional entre essas sub-regiões, devido a presença de 3 grandes rodovias interestaduais e o consequente isolamento de subpopulações raras, que podem ficar sujeitas a rápido declínio populacional.
A espécie foi avaliada pelo CNCFlora em 2013 (Martinelli e Moraes, 2013) como "Quase ameaçada" (NT), sendo então necessário que tenha seu estado de conservação re-acessado após 5 anos da última avaliação.
Ano da valiação | Categoria |
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2012 | NT |
Espécie descrita em Fl. Bras. 6(5): 208-209. 1881. Uma das mais impressionantes espécies do gênero, R. vellerea é distinta pelas suas folhas largas e oblongas com pecíolos muito longos (3-4 cm compr.), pelas flores com tubo do cálice expandido e corola carnosa densamente pilosas externamente (Zappi, 2003; Bruniera, 2015).
Estresse | Ameaça | Declínio | Tempo | Incidência | Severidade |
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1.1 Ecosystem conversion | 1 Residential & commercial development | habitat | past,present,future | national | high |
Perda de habitat como consequência do desmatamento pelo desenvolvimento urbano, mineração, agricultura e pecuária representa a maior causa de redução na biodiversidade da Mata Atlântica. Estima-se que restem apenas entre 11,4% a 16% da vegetação original deste hotspot, e cerca de 42% da área florestal total é representada por fragmentos menores que 250 ha (Ribeiro et al., 2009). Os centros urbanos mais populosos do Brasil e os maiores centros industriais e de silvicultura encontram-se na área original da Mata Atlântica (Critical Ecosystem Partnership Fund, 2001). | |||||
Referências:
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Estresse | Ameaça | Declínio | Tempo | Incidência | Severidade |
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1.1 Ecosystem conversion | 5.3 Logging & wood harvesting | habitat | past,present,future | national | high |
O estado do Rio de Janeiro apresentava 98,59% de sua área coberta por Floresta Atlântica. No entanto, assim como no restante do território brasileiro, esta formação vem sofrendo ao longo dos séculos um intenso processo de fragmentação e redução, especialmente devido a sua localização. As florestas do estado do Rio de Janeiro estão entre as mais ameaçadas, já que cobrem atualmente menos de 20% da área florestal original (Fonseca, 2009). | |||||
Referências:
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Ação | Situação |
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5 Law & policy | on going |
A espécie consta no Anexo II da Instrução Normativa nº 6, de 23 de Setembro de 2008 (MMA, 2008) sendo considerada uma espécie com Dados Deficientes (DD) para avaliação do risco de extinção. Foi considerada Em Perigo (EN) em avaliação de risco de extinção empreendida pela Fundação Biodiversitas (Biodiversitas, 2005). A espécie foi avaliada como "Quase ameaçada" (NT) no Livro Vermelho CNCFlora 2013. |
Ação | Situação |
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1 Land/water protection | on going |
A espécie foi coletada nas Unidades de Conservação: Parque Estadual da Serra do Mar - SP (Gomes 504), Parque Nacional da Serra dos Órgãos - RJ (Nadruz 2259), Reserva Biológica do Tinguá - RJ (Rodrigues s.n.), APA-Cairuçu - RJ (Melo 51), Estação Ecológica Estadual de Paraíso - RJ (Vieira 181) |
Uso | Proveniência | Recurso |
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17. Unknown | ||
Não existem dados sobre usos efetivos ou potenciais. |